quinta-feira, 26 de abril de 2012

Série Irmandade da Adaga Negra

   Oie!! Fiquei um tempo sem postar, mas eu ando ocupada, provas, enfim. Estou lendo uma série muito legal, como podem o nome dela no título desta postagem.
   Depois de muito ver em outros blogs resenhas sobre eles, resolvi comprar todos os disponíveis, afinal, é péssimo comprar um e quando for procurar a continuação, não ter.

   
    Essa série trata de um grupo de vampiros, intitulados, Irmandade da Adaga Negra. São guerreiros. Em cada livro da série, a historia de um deles será mostrada. Achei isso muito legal, afinal, normalmente os livros falam de todos ao mesmo tempo, mas nesses não. Todos os integrantes da Irmandade são citados, mas um é especialmente abordado em cada volume.
   Escrita por J.R.Ward, é possível ver humanos interagindo com vampiros, mas ao mesmo tempo, é diferente de tudo que já li sobre esses seres sobrenaturais! Eles não mordem as pessoas para transformá-las, há hierarquia entre eles e, claro, diversos nomes diferentes, pois eles têm uma linguagem própria. Sendo assim, no início de cada volume, há um glossário, o que facilita e muito a nossa vida na hora de ler. Vale a pena conferi-lo antes da leitura, ao invés de pular achando que não importa.
   A linguagem lembra um pouco Stephen King, sabe.. os termos que eles usam e a abordagem suuper sexual. Sim, você visualiza o ato acontecendo, ahhaa. No início é meio constrangedor, parece que estamos invadindo a privacidade das personagens (han?). Depois dá para ler e tentar captar as emoções, porque envolve muito mais do que sexo na hora.
   Os volumes publicados no Brasil são:
    -Amante Sombrio;
   -Amante Eterno;
   -Amante Desperto;
   -Amante Revelado;
   -Amante Liberto;
   -Amante Consagrado;
   -Amante Vingado;
   -Irmandade da Adaga Negra: Guia Oficial da Série;
   -Amante Meu.
 
    Eu ainda estou em Amante Revelado. Comecei quinta feira passada. e ainda estou no quarto volume. Vou falar de cada um dos volumes separados, assim fica melhor de entender a história.
   Super recomendo para quem quer continuar no mundo vampírico mas ao mesmo tempo, dar uma parada no comum sobre eles.
   Beeeijos e até o próximo post!

domingo, 15 de abril de 2012

Palavras ao vento

   É a primeira vez que escrevo um conto e exponho, portanto, perdão os errinhos e a qualidade. Tomei a iniciativa devido a uma brincadeira entre blogueiras no facebook organizado por Garotas Dizem. Já tenho outro blog esse, mas o tema abordado é diferente. Vamos lá??





    Quando li a carta, meu coração parecia estar sufocando-me, impossibilitado de bater. Tantos sonhos, tantas alegrias desejadas e, com essas palavras que meus olhos recusavam-se a deixar de percorrer, tudo acabara.
     Conhecemo-nos através de um amigo em comum. Dificilmente eu aceitava o convite para ir a uma festa, no entanto, aceitei este em particular por duas razões: o aniversário desse amigo seria comemorado e meu coração parecia prever uma mudança na vida rotineira que levávamos.
     Lá estava ele, com ar de pouco interesse no que uma bela moça dizia. Não era de admirar aquela pose, ele era lindíssimo! Cumprimentei meu querido amigo aniversariante e sentei-me à mesa. Durante toda a festa, não falei com o rapaz interessante, mas descobri seu nome: Caio. Ao que parecia, era engenheiro petrolífero recém-formado e tinha grandes chances de ser chamado por uma empresa importante. Eu nem o conhecia e já ficava feliz com relação às vitórias dele. O que estava acontecendo comigo? Sempre fui considerada a que não se interessa por ninguém e aqui estava eu, toda derretidinha por um desconhecido!
    A festa terminou e éramos poucos os que ficaram. Quando fui despedir-me do anfitrião, Caio estava lá. Por educação, fomos apresentados e apertamos as mãos. Nesse momento, o mundo transformou-se para mim. Ele sorriu e se inclinou para um beijo no rosto. Percebi a tempo de não deixá-lo em situação constrangedora.
    Saindo do banheiro, dirigi-me ao estacionamento, afinal, não bebo e poderia dirigir sem problemas.Finalmente acho minha chave na bolsa e, ao olhar para o carro, vejo uma cena que me tira o fôlego! Alí, Caio. Aproximei-me, ainda sem saber o que estava acontecendo.
    Ele me cumprimentou, fomos a um café alí próximo e sentamos para conversar. Depois, trocamos telefones e então, tudo aconteceu.
    Foram dois anos de namoro. Dois. Ele dizia me amar, e eu fazia o mesmo, não para simplesmente ser recíproca, mas porque eu sentia o mesmo. Não havia um dia que eu estivesse cansada da presença dele. Perfeição era o adjetivo que melhor qualificava a minha vida.
    Há três meses, ele pediu-me em casamento. O momento mais mágico de todos, e, ao mesmo tempo, mais real! Sim, eu era real, aquilo era real! Os preparativos começaram e eu, empolgada, mais apaixonada do que nunca. Ele parecia estar da mesma forma. Parecia para mim, porque na verdade, havia algo de errado, só não consegui ver antes.
    A verdade só me abateu quando aquela carta chegara às minhas mãos e fora lida por mim. Era tão pequenina e clara, que a dor parecia aumentar, pois a esperança de um mal entendido não pairava sobre a minha mente e nem sobre o meu coração.
    "Renata, não posso mais. Você e eu tivemos momentos maravilhosos, porém, eu não posso unir-me a você pelos laços matrimoniais quando meu coração pertence a outra. Eu a conheci e me apaixonei. Foi quando pedi você em casamento, porque queria tentar reanimar meu amor por você, mas não foi possível. Eu já sentia que estávamos separados, mas fiz-me de cego e empurrei esse namoro que não dava certo.
     Perdão. Eu amo essa outra pessoa. Casarei-me com ela e acho que verei mais você. Vou viajar para o exterior, com ela.
    Adeus,
    Caio".
     Mas, se ele não me amava há tempos, porque continuou? Esse amor que ele sentia era de verdade? O meu era, ainda é. Seriam palavras ditas sem significado, da boca para fora?
     Palavras tem muito valor, elas encravam em nossas mentes e ficam alí, vindo à tona. de-se rasgar os papéis na qual foram escritas, mas elas não somem. Quando pronunciadas, não é só o conteúdo, mas as emoções que nos passam. Nem sempre, bons pensamentos. Podem machucar, doer mesmo. Palavras ao vento, são as piores.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

O Caderno de Maya

   Oláaa!! Eu demoro a postar, mas é o tempo, perdão. Mas vamos ao que interessa: o livro em questão.
 
  Esse livro fala sobre uma moça de 19 anos, sua fuga das autoridades dos EUA e o refúgio em Chiloé. A história é contada pela própria personagem, o que eu adoro, já que dá para ter uma ligação mais forte com o livro - pelo menos na minha opinião.
  No início, é meio nublado o motivo da fuga dela e, para ser sincera, fica assim durante quase todo o livro. Mas o bacana é que, apesar de você ficar com a pergunta "O que aconteceu, afinal?" na cabeça, a leitura não se um martírio. Na verdade, são tantos os aspectos da vida e das opiniões que ela conta que fica impossível não se desligar dessa pequena perturbação e curtir cada palavra.
   Ela foge para Chiloé e fica alojada na casa de um amigo da avó - chamada de Nini por ela - Manuel Arias. Para a nossa heroina, isso foi o início do fim, afinal, que raios de lugar era aquele? Muito "feudal" aos olhos dela, mas que, aos poucos, mostra ser o local ideal para alguém na situação dela, uma vez que traz paz, quietude e tempo para refletir, longe do turbilhão que é a vida urbana.
  A morte do avô, o Popo, é o que desencadeia o comportamento rebelde da garota e, por não conseguir enxergar isso, ela vai se afundando cada vez mais na depressão, vagabundagem e, claro, drogas, além de outros crimes.
   Eu fiquei muito feliz quando esse livro chegou aqui em casa, pois eu vinha desejando fazia tempo, mas com a falta de espaço para ler, não folheava um livro sem ser da faculdade há séculos. Ganhei uma graninha, as férias estavam aí e apostei nessa leitura. não arrependo! óbvio, esse e vários outros fizeram parte das comprinhas.Eu precisava aproveitar a oportunidade.
   Demorei uma semana para terminar (péssimo, né? Foi tanto tempo que eu não aguentava mais sair com esse livro!), mas ao final, eu queria que ele continuasse! Isabel Allende conseguiu prender a minha atenção total, eu até esquecia de comer, ahahahha. Esse livro fala das perturbações de uma adolescente, da importância da família, da Ditadura Chlena e, claro, é um tipo de rota cultural de Chiloé! Eu não sabia desse lugar até pegar essa leitura. Aprendi bastante e pude ver como às vezes a simplicidade da vida é que faz dela algo bom, especial.
   Super recomendo para aqueles que gostam de aventura, uma pitada de mistério, romaaaance -sim, ela se apaixona e.. bom, melhor vocês lerem - e História local!
   Dessa vez não vou ficar entrando demais na história, já que tenho esse costume péssimo de contar logo tudo. Ir ao cinema comigo ou assistir qualquer filme que eeeu já tenha assistido, é erro na certa #fikadica.
  É isso, beijos beijos e até o próximo post!